Escolher o regime tributário ideal é uma das decisões mais importantes para a saúde financeira do seu negócio. Cada modelo possui suas particularidades, alíquotas e obrigações, e a escolha errada pode resultar em uma carga tributária mais alta do que o necessário, comprometendo o lucro da empresa.

MEI (Microempreendedor Individual): Ideal para quem está começando. Limite de faturamento de R$ 81 mil/ano, alíquotas reduzidas e obrigações simplificadas. O MEI paga um valor fixo mensal que varia conforme a atividade, e tem acesso a benefícios previdenciários. Contudo, há restrições quanto à atividade exercida e à contratação de funcionários (somente um).

Simples Nacional: Indicado para micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões/ano. Unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma guia única (DAS) e reduz a burocracia. As alíquotas variam conforme a receita e o setor de atuação, sendo divididas em anexos que contemplam comércio, indústria e serviços. É importante simular corretamente para não cair em armadilhas fiscais.

Lucro Presumido: Para empresas com receita de até R$ 78 milhões/ano, é uma opção vantajosa para quem tem margens de lucro elevadas e poucas despesas dedutíveis. A base de cálculo do IRPJ e da CSLL é “presumida” com base no tipo de atividade. A gestão contábil precisa ser precisa e regular, pois qualquer erro pode gerar autuações.

Dica: Fale com seu contador para simular os tributos de cada regime e escolher o mais vantajoso para sua realidade. Uma análise profissional pode representar uma economia significativa no final do ano.

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